
Dentro da psicologia ainda existem certos preconceitos...
Um deles diz respeito à psicologia organizacional.
Alguns profissionais que atuam, em geral, em outros campos da psicologia, dizem que o psicólogo organizacional é um mero aplicador de dinâmicas, destinado "apenas" à seleção de pessoas...
Engano.
Aqueles que já experimentaram o trabalho em empresas, consultorias, sabem que isso é muito relativo, como tudo - ou quase tudo! - na vida.
Em qualquer profissão, e em qualquer área de atuação, o profissional "acomodado" pode optar por realizar meramente as atividades "obrigatórias", exigidas pela empresa, limitando-se a realizar o que não pode deixar de ser feito...
Contudo, existem bons profissionais, bons psicólogos, que, em qualquer local que atuem, oferecem o melhor que têm para oferecer.
Não se limitam a recrutar e selecionar: aproveitam a seleção para orientar, tranqüilizar, transmitir confiança, propôr reflexões, levantar questionamentos.
Existem profissionais, pasmem!, que até dão o retorno, por telefone, sobre o processo seletivo! Pois é! Existem bons psicólogos assim!
Pessoas que não se satisfazem em apenas colocar uma pessoa capacitada numa vaga vazia. Objetivam encontrar alguém que, naquele momento, revela disposição e interesse em trabalhar naquela função; que tem capacitação mas, se não tem, possui imensa disposição para estudar e dedicar-se a aprender; alguém que, assumindo aquela tal vaga vazia, se sinta realizado, satisfeito, feliz atuando naquele emprego, pois, caso contrário, certamente se desmotivará ou, até pior, adoecerá por não suportar as atividades cotidianas...
Existem bons psicólogos nas organizações.
Pessoas que sabem a importância de seus trabalhos; que sabem o valor de humanizar, sempre, todos os ambientes constituídos essencialmente de seres humanos; pessoas que valorizam cada oportunidade de falar com outras pessoas, como chances de cuidar, auxiliar, ou até mesmo mobilizar: "será que você será feliz neste cargo?".
Toda forma de preconceito é um "prato cheio" de ignorância...
Natalie S. Dowsley.
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