segunda-feira, 11 de maio de 2009

"As mensagens da água"

Aproximadamente 70% do nosso corpo é composto por água.
O que seríamos capazes de mudar em nós, em nossas vidas, se conseguíssemos "contaminar" todas essas moléculas de água que nos compõem com doses de "alegria", "amor", "paz"?
Sabemos que a água muda quando contaminada com sujeiras e vermes...
Mas, é possível contaminá-la com amor? E, se fosse possível, ela também se modificaria?

Os estudos de Masaru Emoto, divulgados no livro "Mensagens ocultas na água" e também no filme/livro "Quem somos nós?", afirmam que sim, podemos mudar a água a partir de sentimentos, palavras.

O trabalho do Dr. Emoto consistiu em expor moléculas de água a diversas influências, como músicas e palavras.
"Ele começou por expor os cristais de água à música - de Beethoven a rock pesado - e fotografar os resultados. Depois de a música ter claramente afetado o tamanho e forma dos cristais, ele passou a trabalhar com a consciência. Afinal, a música cria um objeto físico que pode afetar as ondas de matéria-som; mas, e os pensamentos?" (ARNTZ, 2007, p.93).
Dr. Emoto passou, então, a pôr, nas garrafas com água, rótulos que expressavam emoções e idéias, como: "amor", "muito obrigado", "Você me enoja, vou matá-lo"...
As garrafas, em contato com essas palavras, apresentaram grandes modificações na estrutura molecular das suas águas.
"A água com mensagens positivas formou belos cristais; a com mensagens negativas ficou feia e malformada." (ARNTZ, 2007, p.93).


Imagem de cristal de água da palavra "amor".


Imagem de cristal de água da frase "você me enoja, vou matá-lo".

Se somos, nossos corpos e nosso planeta, compostos basicamente de água, e meras palavras datilografadas e colocadas perto da água podem afetá-la a esse ponto, imagina o poder que nossos pensamentos e nossas palavras devem ter sobre nosso organismo, sobre a água de que somos feitos!...
Por tudo isso, o filme "Quem somos nós?" é tudo de bom! Quem não viu, vale à pena ver.

Natalie S. Dowsley.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A lição do fogo

Apenas compartilhando uma mensagem bonita sobre a importância dos outros em nossas vidas, e da nossa vida para os outros.
Somos seres de RELAÇÃO.
Juntos, somos mais fortes e bonitos.

A Lição do Fogo
(autor desconhecido)

Um membro de um determinado grupo ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso, deixou de participar de suas atividades.
Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.
O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.
Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram. Cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado. Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel.
O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez. Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos. O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
- Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe!A Lição do Fogo

Um membro de um determinado grupo ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso, deixou de participar de suas atividades.
Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.
O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.
Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram. Cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado. Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel.
O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez. Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos. O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.
Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
- Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O amor é a base para tudo o que há de bom...

"Por isso eu pergunto
A você no mundo
Se é mais inteligente
O livro ou a sabedoria

O mundo é uma escola
A vida é o circo
Amor palavra que liberta
Já dizia o Profeta."

(Marisa Monte - Gentileza)

A sabedoria está muito além das palavras, teorias, filosofias... tão além que parece desnecessário se apronfundar sobre isso...
Estudei muitos anos para ser psicóloga, mas foram nos momentos em que eu estava só, com meus clientes - dois deles, em especial... - que aprendi a maior de todas as lições: o principal elemento para que aquele nosso encontro desse certo não estava descrito nos principais livros nem nas aulas que assisti... O principal elemento já me habitava, mas eu não sabia que ele seria o meu melhor guia, meu mais forte guru.
Esse "ingrediente" é, simplesmente, o amor.

É ele que nos orienta em direção ao caminho certo, à estrada que nos levará ao verdadeiro encontro com o outro. Quando o amor não é nosso guia, apenas as teorias e "sabedorias", tendemos a nos afastar do outro... atrapalhamos nossa própria tarefa... nos perdemos um do outro.

Quando permitimos que o amor seja o guia, nosso poder de fazer o bem eclode, e ele nos mobiliza para frente, com a força da tendência atualizante que Rogers falava...
E quando pessoas se unem, envoltas pelo amor mútuo e sereno, cheio de verdade e bondade, brotam batatas, morangos, cerejas, flores...!!! Brotará qualquer coisa, o que se quiser! Porque a terra do amor é fértil, dela nasce tudo o que se desejar.
E um grupo, baseado no amor, que busca um apoio e cuidado de uns para com os outros, pode ser chamado de outra coisa que não seja terapêutico?

A esses grupos, alguns sem pretensões psicoterapêuticas mas cheios de poder terapêuticos, Rogers chamou de grupos de encontro. Esses grupos são baseados no respeito, na liberdade e no amor, e defendem, por exemplo:
- que não existe um líder "eterno": cada pessoa do grupo pode assumir o papel de "líder", desde que esteja sentindo vontade de fazer isso;
- não existem temas ou programações preestabelecidas; os assuntos são decididos na hora e pelo grupo;
- o "líder" não decide a programação do grupo nem escolhe o caminho; ele deve ser como os sherpas, que conduzem os viajantes pelas montanhas do Himalaia, mas os conduzem pelos caminhos que estes decidem seguir, e sempre no ritmo e necessidade do viajante...
O bom líder, o bom sherpa, não impõe suas vontades, ele observa as suas necessidades e as do grupo, buscando chegar a um consenso que leve a todos, juntos, até o mais alto possível das montanhas e da "iluminação" desejada;
- com o passar do tempo, o grupo aprende a valorizar a espontaneidade do conjunto, descobrindo/confiando mais no poder de superação de cada membro, assim como do grupo como um todo.

Os grupos de encontro não exigem um setting terapêutico estereotipadamente definido; podem acontecer na sala de casa, na mesa de um bar, no hall de um hotel, no corredor da escola...
O que caracteriza o grupo não é o local, mas sim o comprometimento de todos com o grupo e o respeito e cuidado coletivo.
Por isso que é lindo de ver quando um agrupamento de pessoas deixa de ser apenas isso... para se transformar num verdadeiro grupo, repleto de sabedoria e amor.

(Para Silvinha, que tem se mostrado uma verdadeira sherpa! =)

Natalie S. Dowsley.

p.s.: Carl Rogers foi um psicólogo que contribuiu bastante não apenas para a psicologia, mas também para a pedagogia. Quem se interessar, indico os livros:
ROGERS, Carl Ransom. Sobre o poder pessoal. São Paulo: Martins Fontes, 1978.
ROGERS, Carl Ransom. Tornar-se pessoa. Lisboa: Moraes Editores, 1970.
ROGERS, Carl Ransom. Um jeito de ser. São Paulo: EPU, 1983.