
Juntos
pode ser divertido.
Ponho minha máscara,
você põe a sua.
O jogo começa quando a caracterização termina.
Brincamos de fingir,
de improvisar mentiras tolas.
Sorrimos, quando deveríamos chorar.
E quando choramos,
fechamos os olhos,
para que ninguém possa nos encontrar.
Brincamos todos os dias,
durante o café, o jantar;
nos divertimos bastante
- ou será que é fingimento?
Não sei...
Além de nós,
aos lados e à nossa frente,
outras máscaras,
outras pessoas quase invisíveis
e indecifráveis.
Encarando o que não somos,
achamos que somos felizes.
E somos?
Talvez...
Bailes de máscaras podem ser divertidos...
Bailes de máscaras têm fim.
Que tal partirmos logo para o final da festa?
Natalie S. Dowsley.
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