segunda-feira, 21 de abril de 2014

Mar Revolto

Eis aqui a alegria
Ora escondida em tempos de pressa,
em sonhos submergidos pela inebriante rotina de não-ser.

Eis-me aqui novamente
Buscando integração, desejando o reencontro,
atenta a cada parte do todo,
à procura de salvação

Jaz em mim um tempo de outrora
antes mergulhada em flashbacks de incerteza,
pisoteada por uma dor alucinante de não permitir ser

Tocar o mar revolto que me faz perdida
Abraçar a agonia de ver o tempo perdido e retomar o leme.
Agora o tempo parou.
Segundos de caos, o único caminho da paz.

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