sábado, 14 de maio de 2011

Ana Jácomo

Para não perder de vista, compartilho um texto lindo de Ana Jácomo, exposto no blog de uma amiga muito querida, Patrícia: http://patricia2709.blogspot.com.


"Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que não importam todos os rabiscos que já fizemos nem todos os papéis amassados na lixeira, porque todo texto bom de ser lido antes foi rascunho. E, por mais belo que seja, é natural que, ao relê-lo, percebamos uma palavra para ser acrescentada, trocada, excluída. A ausência de uma vírgula, a necessidade de um ponto, uma interrogação que surge de repente...

Viver é refazer o próprio texto muitas, incontáveis, vezes.

Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. O que sei é que não quero aquele sono outra vez..."

Ana Jácomo
(http://anajacomo.blogspot.com/)

Na verdade, por mais prazeroso ou doloroso que seja, depois de sujar de amarelo a ponta dos dedos, não há mais como fugir do desejo de ter o sol nas mãos...
Quando experienciamos algo, não há mais como voltar atrás e ser o que se era antes.

Eu, por mais doído que seja, não quero mais viver sem ter essa VIDA (energia, luz, movimento) que conheço hoje. Não há mais como voltar atrás e abdicar disso... "Não quero aquele sono outra vez".

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